sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Respeito ao outro

Não raro deixamos de observar que estamos errados no que diz respeito aos outros. Agimos de forma arbitrária dizendo tudo o que deve ser feito, como deve ser feito, sem nos darmos conta de que interferir no comportmento alheio é um perigo constante. Porque dizer a uma pessoa como ela deve ser? Melhor seria observar o que cada um é, apartir do que se é e que, certamente, não mudará nunca. Cada um é como é e pronto, nos restando a tolerância. É claro que todo mundo pode mudar um pouquinho, aqui, um pouquinho ali, mas a essência continua. é como um assassino que pode se arrepender do crime que cometeu, pagar por ele, mas jamais deixará de ser o assassino. Ele será um assasino que pagou pela pena, perante a justiça que o sentenciou, mas jamais poderá apagar o infortúnio de haver matado. Assim como quem roubou um dia e não roubará mais, o assassino é um indivíduo de quem se espera jamais voltar a matar.
No campo do comportamento, não se pode pretender o perdão por tudo que se faz. O perdão tem de ser importante, tem que valer à pena e ser sincero em sua essência. Desculpar é fácil, melhor dizendo é apenas uma frase de assentimento, nas mais das vezes. Até porque pede-se desculpa por tudo, quando em vez disso , muitas das vezes deveríamos pedir perdão, de forma sincera e realmente arrependida. Quando se pe perdão é como se pudesse prometer jamais reincidir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário